quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

TREINANDO ASSERTIVIDADE






Assertividade é sinônimo de habilidade social, onde o indivíduo defende seus direitos pessoais, expressa pensamentos, sentimentos e crenças de forma honesta, direta e apropriada, sem violar os direitos da outra pessoa.
O comportamento assertivo proporciona aos indivíduos uma melhor qualidade de vida, relações pessoais mais gratificantes, maior realização pessoal e sucesso profissional.
Tipos de Comportamento:
INASSERTIVO (passivo)
·         Desconsidera os próprios desejos em detrimento dos desejos do outro. Está sempre fazendo o que os outros querem.
·         Apresenta falha na manifestação da expressão dos próprios desejos, expectativas e sentimentos, não conseguindo expressá-los.
·         Tem medo de magoar e afastar as pessoas que gosta.
AGRESSIVO
·         Desconsidera os desejos do outro, tentando alcançar os próprios desejos a qualquer custo.
·         É socialmente inapropriado e normalmente é inflexível e rude no trato com os outros.
ASSERTIVO
·         Reflete uma consideração pelos desejos da outra pessoa e pelos próprios desejos, com uma posição conciliatória, que beneficia ambas as partes.
·         É socialmente apropriado.
·         Para ser assertivo é preciso usar a empatia (se colocar no lugar do outro), saber ouvir e verbalizar sensivelmente.
Qual é o seu comportamento?
Avalie-se e procure ser assertivo, isso requer treino. Diante de acontecimentos do dia-a-dia, antes de tomar uma atitude, pare e reflita… Descubra a melhor maneira de agir, sempre procurando colocar-se no lugar do outro. Assim, sua forma de agir e verbalizar passará a ser mais adequada consigo mesmo e com o mundo ao seu redor. Perceba que ao mudar seu comportamento, as pessoas com quem se relaciona também o farão. Isso proporcionará relações muito mais saudáveis e prazerosas.
Reflita:

Tenha em conta que a única atitude sustentável a longo prazo é a assertiva… as outras duas estão fadadas ao comprometimento da relação, visto serem situações em que, mais cedo ou mais tarde, uma das partes (o eu ou o outro) não aguentam mais.

EMOÇÕES

A FUNÇÃO DAS EMOÇÕES



Por que temos emoções?
  • As emoções nos dão informações importantes.
  • As emoções comunicam coisas aos outros.
  • As emoções nos organizam e nos preparam para a ação (em geral rapidamente).
  • As emoções aprofundam nossas experiências de vida.

Analogia do fogão quente: Para responder eficientemente ao fogão quente, você precisa:
  • Ter consciência de que está sentindo dor.
  • Ter consciência do tipo de dor que está sentindo.
  • Ter consciência de que é o fogão que está causando dor.
  • Estar pronto para agir.

Emoções “claras” e “turvas” (por que pode ser difícil saber o que as emoções estão nos dizendo):
  • As emoções podem ser claras (vinculadas em intensidade e tipo de um evento) ou turvas.
  • Como as emoções se tornam turvas?
o   Quando não estamos cuidando de nós mesmos (p.ex., excessivamente cansados, tempo insuficiente para relaxar, maus hábitos alimentares).
o   Quando são reações a eventos futuros imaginados (e não eventos atuais reais).
o   Quando as nossas reações a  um evento atual se somam a reações “residuais”:
·         Eventos recentes sem relação (p.ex., uma briga com uma amiga turva minha reação emocional ao ataque de raiva da minha filha aquela noite).
·         Eventos relacionados (p.ex., minha resposta emocional ao meu chefe, que está me dando um feedback crítico, é turvada pelas minhas experiências com pais excessivamente críticos).
o   Quando temos reações as nossas respostas emocionais iniciais:
·         Temos reações emocionais as nossas emoções.
·         Achamos que ter emoções é algo ruim ou problemático
·         Tentamos mudar o que estamos sentindo ou impedir que uma emoção aconteça.
o   Quando nos sentimos definidos por nossas emoções:
·         Quando é difícil ver as emoções como respostas humanas naturais que vêm e vão.
·         Quando começamos a nos sentir emaranhados e atolados nas nossas emoções.

Algumas emoções somente precisam serem sentidas...


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

DICAS PARA EVITAR A TRICOTILOMANIA

Você exibe esses sintomas?


1) Você tem costume de ficar analisando seus cabelos com as pontas dos dedos, enrolando-os, e puxando-os?
 2) Você faz isso enquanto lê, assiste TV, dirige, está no telefone, ou antes de adormecer?
 3) Você tem a sensação de ansiedade e aumento de tensão antes de arrancar seus cabelos?
 4) Você sente alivio após arrancar seus cabelos, seguido de culpa por tê-lo feito?
 5) Você evita atividades como natação?

Se você exibe o comportamento acima, você pode sofrer de um distúrbio chamado Tricotilomania, ou TTM.


O que é a Tricotilomania?

Tricotilomania  é um distúrbio crônico que faz com que a vítima sinta um desejo incontrolável de arrancar seus cabelos, levando a uma notável calvície e provocando trauma, vergonha e acanhamento. Os lugares mais frequentes são: couro cabeludo, sobrancelhas e cílios. Outros lugares como barba e pelos pubianos também podem fazer parte dos locais escolhidos. Crianças também podem exibir esse comportamento arrancando os pelos dos seus animais de estimação.

Pessoas que sofrem de TTM, costumam brincar com os cabelos que arrancam, examinando a raiz, passando os cabelos nos seus lábios, mordendo e até mesmo comendo-os (Tricotilofagia).
Essas pessoas sabem perfeitamente que esse comportamento não faz sentido algum, e por isso envergonham-se e tentam esconder a TTM.

Para muitas pessoas esse comportamento começa ainda na infância ou adolescência e dura por toda a vida, levando- as a calvície total.

A Tricotilomania pode ser causada por acúmulo de estresse ou atividades sedentárias, durante as quais as mãos estão livres. Existem várias teorias envolvendo a TTM. Elas são:

a) A TTM pode ser causada por um desequilíbrio químico;
b) A TTM pode ser um problema genético;
c) A TTM pode ter origem alérgica, provocada por uma dieta inapropriada.


A verdade  é que ainda não se sabe qual é a causa da Tricotilomania e pesquisas ainda estão sendo efetuadas com fins de descobrir mais sobre esse distúrbio.

Dicas para se liberar da Tricotilomania


O que o paciente deve fazer quando sente a necessidade de executar seus rituais?

Na verdade a terapia cognitivo-comportamental exigirá um esforço bastante grande por parte do paciente.
Algumas recomendações:

1.  Assim que surgir o primeiro sinal do impulso, prenda as mãos de 15 a 20 min (ou até  não sentir mais nenhuma aflição);

2.  Se sentir vontade de levar a mão à cabeça sem nenhum motivo razoável, evite ao máximo fazê-lo por pelo menos uma hora e meia (até "esquecer");

3.  Somente pegue nos cabelos quando for penteá-los ou caso deseje lavá-los. Se tiver alguma dúvida (se você está tendo um comportamento dentro dos padrões do que se considera um comportamento saudável)  observe como a maioria das pessoas se comportam com relação a pegar nos cabelos (com que freqüência fazem isso?) : é uma forma de constatar se o seu comportamento está sendo exagerado ou não;

4.  Procure não cair na tentação de ficar observando de perto os fios no espelho com a desculpa de que está verificando se estão crescendo ou não ou qualquer coisa  desse tipo ,e contenha-se de fazer novas verificações;

5.  Aprenda a perceber quando sua mente é invadida por obsessões - idéias fixas, medos ou pensamentos absurdos ou exagerados. Nesse momento, diga para você mesmo em voz alta "Pare", isso é irrelevante na situação em que eu me encontro ou não importa quanto tempo vou esperar, porque essa espera por mais dolorosa que possa vir a ser, para mim será o fim de um processo infinitamente inferior à satisfação de sentir os meus cabelos soltos e livres. Se ainda vier com uma vontade maluca de ir pro fim do mundo e arrancar TODOS os fios, sem se preocupar com o depois,  lembre-se que caso você pudesse fazê-lo estaria se expondo a uma situação desagradável (ficar careca longe de todos que você ama e que o amam!) e muito provavelmente em vão, pois a vontade não irá deixá-lo. Mesmo que você arrancasse o último pelo do seu corpo, ainda assim essa vontade estaria lá latente e mais faminta do que nunca depois da baita depressão que lhe sobreviria. Nesses momentos de total desespero procure distrair-se ocupando-se com alguma atividade prática. De preferência uma atividade artística ou física. Tudo é válido, desde que você possa, com o tempo, ir meio que transferindo esse seu  amor bandido (via de mão única a Trico te rouba seus melhores anos, a sua beleza e juventude, o poder de concentração, a vida social, as vezes até mesmo os amigos, compromete a evolução da sua vida sob inúmeros pontos de vista, e em troca de tudo isso você trata essa mania como um bicho de estimação, por talvez medo de sofrer ainda mais com as mudanças que essa cura poderá acarretar-lhe ?! que absurdo isso!) para outras e novas práticas menos destrutivas e mais saudáveis!!! Com estas atitudes, é possível interromper o fluxo de obsessões;

6. Procure enfrentar as crises de Trico lutando avidamente consigo mesmo afim de superá-la.  Lembre-se de que, em pouco tempo, a ansiedade desaparece com a repetição dos exercícios;

7.  Quanto maior o tempo dedicado a estes exercícios e maior o número de vezes a eles dedicado, mais rápida é a redução dos sintomas;

  1. Caso você esteja incluído no rol dos tricotilofágicos - ou seja, apos arrancar, não satisfeito, você tritura cada pedacinho daquele fio com os dentes; e como se isso não fosse suficientemente nojento, e você os engole, aqui vão os motivos pelos quais você deve deixar de fazer isso:
a) Isso poderá provocar um tricobenzoá - os fios mesmo triturados vão se juntando um a um, e formando um bolo de cabelos no estômago e assim que esse bolo estiver formado, será indispensável que seja feita uma endoscopia, e posteriormente uma cirurgia para se extrair o benzoá.

b) As pessoas que costumam comer os cabelos, devem ter percebido que a dimensão da atividade compulsiva torna-se absolutamente fora de controle. Se você come, proponha-se a parar de comer, e vai ver que misteriosamente a vontade de arrancar despenca vertiginosamente. Ou seja, autocontrole se faz mais presente quando não se pratica o ato de comer os cabelos.

Lembretes:

1.  Enfrente as coisas que você tem medo tão freqüentemente quanto possível. Lute contra os pensamentos que o fazem acreditar que essa vontade é maior que você. Esse pensamento está tão carregado de mentira quanto de comodismo.

2.  Se você sente que necessita fazer algum ritual - brincar com as raízes, entreter-se com pelos pubianos (já que você não quer aumentar ainda mais as áreas de alopécia que já existem na sua cabeça.) não o faça.




terça-feira, 25 de junho de 2013

PROFESSOR PASCOAL

Nossa vida é bastante engraçada, muitas vezes vivemos esperando uma coisa do destino e acabamos surpreendidos por outras.
Com o prof. Pascoal foi assim.
Após muitos anos sem ter uma verdadeira ideia do que é uma faculdade de verdade, em apenas um ano aprendi o que realmente vale a pena, o verdadeiro papel do professor e a diferença entre fazer por fazer e fazer por amor e dedicação.

Pascoal, foi por quase um ano que nos deu a honra de sua presença, mas tenha certeza que este ano jamais será esquecido.
Penso que em nome de muitas pessoas posso dizer:
MUITO OBRIGADA!
Você é um verdadeiro ser HUMANO e profissional excelente.
Seu caráter, sua ética, seu empenho e dedicação são coisas raras de se encontrar e posso afirmar que ainda não havíamos conhecido isso.

Que Deus o acompanhe por onde quer que esteja.
Parabéns pelo excelente trabalho e mais uma vez obrigada.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

INVENTÁRIO DE ANSIEDADE DE BECK


Nome:_____________________________________________ Idade:_____________ Data: _____/_____/_____

Abaixo está uma lista de sintomas comuns de ansiedade. Por favor, leia cuidadosamente cada item da lista. Identifique o quanto você tem sido incomodado por cada sintoma durante a última semana, incluindo hoje, colocando um “x” no espaço correspondente, na mesma linha de cada sintoma.



Absolutamente não
Levemente
Não me incomodou muito
Moderadamente
Foi muito desagradável mas pude suportar
Gravemente
Dificilmente pude suportar
1.       Dormência ou formigamento




2.       Sensação de calor




3.       Tremores nas pernas




4.       Incapaz de relaxar




5.       Medo que aconteça o pior




6.       Atordoado ou tonto




7.       Palpitação ou aceleração do coração




8.       Sem equilíbrio




9.       Aterrorizado




10.    Nervoso




11.    Sensação de sufocação




12.    Tremores nas mãos




13.    Trêmulo




14.    Medo de perder o controle




15.    Dificuldade de respirar




16.    Medo de morrer




17.    Assustado




18.    Indigestão ou desconforto no abdômen




19.    Sensação de desmaio




20.    Rosto afogueado




21.    Suor (não devido ao calor)