quinta-feira, 21 de março de 2013

SÍNDROME DE ALIENAÇÃO PARENTAL







Palestra de Orientação
Destinada aos alunos e professores dos cursos de Serviço Social, Psicologia e demais interessados.
Local: Auditório do Campus da faculdade da Amazônia
Data: 03/04/13
Horário: 19hs
Palestrantes: Dr. Vinicius Bovo de Albuquerque Cabral (Juiz da Vara da Família); Leila Gracieli Silva e Roseliane Marçal Pinto (Psicólogas).
Valor: R$ 10,00 (alunos) R$ 20,00 (demais pessoas).
Será emitido certificado de participação.
Informações: Professora Roseliane e Franciléia (5º Período de Psicologia)



terça-feira, 12 de março de 2013

Estudo dirigido


O estudo dirigido é uma técnica fundamentada no princípio didático de que o professor não ensina: ele é o agilizador da aprendizagem, ajuda o aluno a aprender. É o incentivador e o ativador do aprender. De maneira especial, essa técnica põe em evidência o modo como o aluno aprende.

Disponível em: http://bbeducacao.blogspot.com.br/2011/01/estudo-dirigido-o-que-e.html

segunda-feira, 11 de março de 2013

Estágio Extra Curricular

Galera, pra quem pretende ir se preparando para o final do curso, segue dica de um bom site para cursos:
http://www.portaleducacao.com.br/psicologia

Alguns exemplos:
Itens por página:

Carga Horária: 80hs O curso tem como objetivo proporcionar aos alunos conhecimento sobre a área de Psicologia ... O curso tem como objetivo proporcionar aos alunos conhecimento sobre a área de Psicologia Penitenciária e a atuação do Psicólogo no Sistema Prisional Brasileiro.de R$ 229,69 por3x de R$ 72,74 saiba mais curso onlinecurso online PsicologiaPsicologia Organizacional: Recrutamento e Seleção
Carga Horária: 120hs O curso online Psicologia Organizacional: Recrutamento e Seleção é perfeito para conciliar... O curso online Psicologia Organizacional: Recrutamento e Seleção é perfeito para conciliar aspectos psicológicos voltados para o recrutamento de pessoal. Saiba como identificar detalhes, enxergar potenciais e desenvolver atividades motivacionais para adquirir mais resultados.por mensais de10x de R$ 27,79 saiba mais curso onlinecurso online PsicologiaPsicodiagnóstico
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Carga Horária: 147hs O curso aborda a prática da psicologia clínica e a abordagem cognitiva-comportamental, his... O curso aborda a prática da psicologia clínica e a abordagem cognitiva-comportamental, histórico, os principais conceitos e fundamentos.por mensais de10x de R$ 34,46 saiba mais Confira o regulamentoPromoçãocurso onlinecurso online PsicologiaPós-graduação em Psicopedagogia - especialização lato sensu
Carga Horária: 460hs A Pós-Graduação em Psicopedagogia apresenta o Histórico, Fundamentos, Atuação, Desenvolvim... A Pós-Graduação em Psicopedagogia apresenta o Histórico, Fundamentos, Atuação, Desenvolvimento, Cognição e Afetividade da Psicopedagogia, Contribuições da Neurologia
 à Docência e muito mais.Inscrição por R$ 79,70 saiba mais
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Carga Horária: 80hs O curso Psicanálise: Teoria e Técnica, por meio da Educação a Distância oferece ao profiss... O curso Psicanálise: Teoria e Técnica, por meio da Educação a Distância oferece ao profissional, o conhecimento sobre Pulsão, Libido, Instinto, Funcionamento Mental e muito mais. por mensais de10x de R$ 22,97 saiba mais
Carga Horária: 420hs A Pós-Graduação em Saúde Coletiva apresenta os conhecimentos necessários sobre como dirigi... A Pós-Graduação em Saúde Coletiva apresenta os conhecimentos necessários sobre como dirigir, planejar, administrar e supervisionar as políticas sociais de saúde, sempre objetivando a qualidade da saúde da sociedade.Inscrição por R$ 79,70 saiba mais curso onlinecurso online PsicologiaPsicologia Hospitalar
Carga Horária: 100hs Aborda psicologia hospitalar e sua história, funções do psicólogo hospitalar, quais as rea... Aborda psicologia hospitalar e sua história, funções do psicólogo hospitalar, quais as reações do paciente quando está doente, os primeiros passos no trabalho do psicólogo hospitalar, como a mente pode criar doenças no corpo. por mensais de10x de R$ 27,79 saiba mais curso onlinecurso online PsicologiaPsicopedagogia Clínica
Carga Horária: 60hs O curso Psicopedagogia Clínica por meio da Educação a Distância oferece ao profissional ou... O curso Psicopedagogia Clínica por meio da Educação a Distância oferece ao profissional ou participante o conhecimento sobre a legislação, prática e atuação na Psicopedagogia Clínica.por mensais de9x de R$ 21,09 saiba mais

quarta-feira, 6 de março de 2013

Children see. Children do. (Criança vê. Criança faz)


Pais, pense bem no que esperam de seus filhos.

Metacognição



Você se conhece???

Qual a sua melhor forma de adquirir conhecimento?

Você tem conhecimento sobre o seu conhecimento?

Se conseguiu responder as perguntas acima, é porque você se conhece bem, pelo menos no sentido metacognitivo, pois a metacognição é o conhecimento do próprio conhecimento.

Redundante?

Quer dizer, metacognição é o sujeito saber exatamente como ele aprende melhor. Lendo, ouvindo, vendo...

Quando passamos a conhecer a forma que melhor aprendemos, diminui a nossa dificuldade em aprender, pois assim pode-se utilizar as formas mais adequadas à propria aprendizagem.

O conhecimento sobre a(s) pessoa(s) aglutina três subcategorias de variáveis: as intraindividuais, as interindividuais e a variável universal.

O conhecimento intraindividual remete para o conhecimento que o sujeito tem de si próprio, conhecimento das suas próprias competências, possibilidades e limitações enquanto ser cognitivo, como, por exemplo, saber que aprende melhor fazendo gráficos do que repetindo a informação.

O conhecimento interindividual refere-se ao conhecimento das diferenças entre o próprio e os outros. Por exemplo, saber que algumas pessoas podem aprender melhor através da leitura com anotações, do que, somente, através da leitura.

A variável universal diz respeito ao conhecimento que é comum numa determinada cultura, ou seja, conhecimento de determinados pontos de vista gerais, como, por exemplo, saber que as pessoas compreendem as coisas de forma diferente, ou que a memória tem uma capacidade limitada.
 
Maiores informações na aula de Processos Psicológicos Básicos I.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Platão e Aristóteles


Platão (427-347 a. C.) defendia o Inatismo, nascemos como princípios racionais e ideias inatas. A origem das ideias segundo Platão é dado por dois mundos que são o mundo inteligível, que é o mundo que nós, antes de nascer, passamos para ter as ideias assimiladas em nossas mentes.

Quando nós nascemos no mundo conhecidos por todos, o mundo em que vivemos, denominado por Platão como mundo sensível nós já temos as ideias formuladas em nossas mentes mas muito guardadas que para serem utilizadas é necessário “relembrar” as ideias já conhecidas através do mundo inteligível.

Para Platão existem quatro formas ou graus de conhecimento que são a crença, opinião, raciocínio e indução. Para ele as duas primeiras podem ser descartadas da filosofia pois não são concretas, sendo as duas últimas são as formas de fazer filosofia. Para Platão tudo se justifica através da matemática e através dessa que nós chegamos a verdadeira realidade.

Para Platão o conhecimento sensível ( crença e opinião ) é apenas uma das realidades, como se fosse uma visão dos homens da caverna do texto “Alegoria da Caverna” e o conhecimento intelectual (raciocínio e indução) alcança a essência das coisas, as ideias.

Aristóteles (384-322 a. C.) era um filosofo que defendia o Empirismo, as ideias são adquiridas através de experiência, na realidade o Empirismo não era concreto na época de Aristóteles, muitos filósofos defendiam que Aristóteles foi um dos criadores das principais ideias do Empirismo e para outros filósofos ele é apenas um realista, um filósofo que dá muita importância para o mundo exterior e para os sentidos, como a única fonte do conhecimento e aprimoramento do intelecto.

Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das ideias é através da observação de objetos para após a formulação da ideia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligível.

Aristóteles diz que existem seis formas ou grau de conhecimento: sensação, percepção, imaginação, memória, raciocínio e intuição. Para ele o conhecimento é formado e enriquecido por informações trazidas de todos os graus citados e não há diferença entre o conhecimento sensível e intelectual, um é continuação do outro, a única separação existente é entre as seis primeiras formas e a última forma pois a intuição é puramente intelectual, mas isso não quer dizer que as outras formas não sejam verdadeiras mas sim formas de conhecimento diferentes que utilizam coisas concretas.

Podemos defender Aristóteles, dizendo os problemas sobre a teoria das ideias apresentada por Platão, como por exemplo sua teoria diz que você vem ao mundo com suas ideias já formuladas e que essas ideias são intemporais, e como Platão explica diferentes ideias sobre o que é justiça? Ideia que segundo ele é inata e todos tem a mesma fonte do que seria a justiça.

Já a tese formulada por Aristóteles permite essa diferença, pois as ideias não são assimiladas por todas as pessoas na mesma fonte, pois a fonte é a experiência e nem todos tem as mesmas experiências.

A teoria Platônica não permite a introdução de novas ideias no mundo inteligível, já através da observação, princípio Aristotélico, a introdução de novas ideias é perfeitamente possível.

Disponível em: http://www.coladaweb.com/filosofia/platao-x-aristoteles

domingo, 3 de março de 2013

O QUE É SAP

Novela boa é aquela que aborda conteúdos do nosso cotidiano.

A novela Salve Jorge aborda o tema da Alienação Parental através do casal Celso e Antônia, que vivem em pé de guerra pela filha Raissa. A situação é muito séria e infelizmente ocorre na maioria dos casos de separação e/ou divórcio.
Pais, tentem pensar primeiramente na saúde mental de seus filhos. Os conflitos conjugais, por favor, resolvam no setting terapêutico.


O que é a Alienação Parental

Síndrome de Alienação Parental (SAP), também conhecida pela sigla em inglês PAS, é o termo proposto por Richard Gardner em 1985 para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos com o outro genitor, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor.

Os casos mais frequentes da Síndrome da Alienação Parental estão associados a situações onde a ruptura da vida conjugal gera, em um dos genitores, uma tendência vingativa muito grande. Quando este não consegue elaborar adequadamente o luto da separação, desencadeia um processo de destruição, vingança, desmoralização e descrédito do ex-cônjuge. Neste processo vingativo, o filho é utilizado como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro.

O Genitor Alienante

  • Exclui o outro genitor da vida dos filhos

    • Não comunica ao outro genitor fatos importantes relacionados à vida dos filhos (escola, médico, comemorações, etc.).
    • Toma decisões importantes sobre a vida dos filhos, sem prévia consulta ao outro cônjuge (por exemplo: escolha ou mudança de escola, de pediatra, etc.).
    • Transmite seu desagrado diante da manifestação de contentamento externada pela criança em estar com o outro genitor.
  • Interfere nas visitas

    • Controla excessivamente os horários de visita.
    • Organiza diversas atividades para o dia de visitas, de modo a torná-las desinteressantes ou mesmo inibí-la.
    • Não permite que a criança esteja com o genitor alienado em ocasiões outras que não aquelas prévia e expressamente estipuladas.
  • Ataca a relação entre filho e o outro genitor

    • Recorda à criança, com insistência, motivos ou fatos ocorridos que levem ao estranhamento com o outro genitor.
    • Obriga a criança a optar entre a mãe ou o pai, fazendo-a tomar partido no conflito.
    • Transforma a criança em espiã da vida do ex-cônjuge.
    • Quebra, esconde ou cuida mal dos presentes que o genitor alienado dá ao filho.
    • Sugere à criança que o outro genitor é pessoa perigosa.
  • Denigre a imagem do outro genitor

    • Faz comentários desairosos sobre presentes ou roupas compradas pelo outro genitor ou mesmo sobre o gênero do lazer que ele oferece ao filho.
    • Critica a competência profissional e a situação financeira do ex-cônjuge.
    • Emite falsas acusações de abuso sexual, uso de drogas e álcool.

A Criança Alienada:

  • Apresenta um sentimento constante de raiva e ódio contra o genitor alienado e sua família.
  • Se recusa a dar atenção, visitar, ou se comunicar com o outro genitor.
  • Guarda sentimentos e crenças negativas sobre o outro genitor, que são inconsequentes, exageradas ou inverossímeis com a realidade.
Crianças Vítimas de SAP são mais propensas a:
  • Apresentar distúrbios psicológicos como depressão, ansiedade e pânico.
  • Utilizar drogas e álcool como forma de aliviar a dor e culpa da alienação.
  • Cometer suicídio.
  • Apresentar baixa auto-estima.
  • Não conseguir uma relação estável, quando adultas.
  • Possuir problemas de gênero, em função da desqualificação do genitor atacado.

Como parar a Alienação Parental?

Tenha Atitude

Como pai/mãe
  • Busque compreender seu filho e proteja-o de discussões ou situações tensas com o outro genitor.
  • Busque auxílio psicológico e jurídico para tratar o problema. Não espere que uma situação de SAP desapareça sozinha.

Lembre-se

A informação sobre a SAP é muito importante para garantir às crianças e adolescentes o direito ao desenvolvimento saudável, ao convívio familiar e a participação de ambos os genitores em sua vida.
A Alienação Parental não é um problema somente dos genitores separados. É um problema social, que, silenciosamente, traz conseqüências nefastas para as gerações futuras.
Pai e Mãe, os filhos precisam de ambos!

Estatísticas sobre a Síndrome da Alienação Parental

  • 80% dos filhos de pais divorciados já sofreram algum tipo de alienação parental.
  • Estima-se que mais de 20 milhões de crianças sofram este tipo de violência.

Disponível em: http://www.alienacaoparental.com.br/textos-sobre-sap-1

Síndrome do Pânico



A maioria das pessoas não tem o que se chama Síndrome do Pânico ou Transtorno do Pânico, mas sim “apenas” Ataques de Pânico.





O Transtorno do Pânico, ou Síndrome do Pânico não é uma doença do seu cérebro, nem por falta nem por excesso de Serotonina, é uma reação a uma situação difícil que tem uma saída emocionalmente difícil.

1) Sintomas mais comuns da Síndrome do Pânico ou Transtorno do Pânico (claro que a maioria das pessoas não tem todos eles, só alguns):
·         Taquicardia
·         Pressão na cabeça
·         Sudorese
·         Falta de ar
·         Tremor
·         Fraqueza nas pernas
·         Ondas de frio ou de calor
·         Tontura
·         Sensação de que o ambiente está estranho, que a pessoa “não está lá” , que parece que está vivendo um filme, que parece que não sabe se está acordado ou sonhando (isso se chama desrealização e despersonalização e não tem nada a ver com loucura, não se preocupe)
·         Medo de desmaiar
·         Medo de ter um infarto
·         Medo de "ficar louco"
·         Medo de engasgar com alimentos
·         Crises noturnas de acordar sobressaltado com o coração disparando e com sudorese intensa
·         Pensamentos obsessivos de que poderiam ter doenças graves mesmo que todos os exames sejam normais
·         Pensamentos obsessivos se atirar de uma janela, machucar alguém ou se machucar
·         Esses pensamentos se chamam Pensamentos Obsessivos porque a pessoa sabe que não fazem sentido mas não consegue tirá-los da cabeça
·         Intestino solto em determinadas situações
·         Sintomas semelhantes à Labirintite
·         Piora importante no dia seguinte a beber muito álcool

2) Comportamentos bem comuns em quem sofre de Ataques de Pânico ou Transtorno do Pânico:
·         Medo de "voltar a sentir medo". Muitas vezes o simples pensamento de entrar num avião ou passar ao lado de um abismo já desencadeiam a crise
·         Num cinema ou teatro sentar na ponta da fileira, não no meio
·         Num restaurante sentar perto da saída
·         Não trancar a porta quando vai ao banheiro
·         Passar por cardiologistas, clínicos, hospitais, laboratórios, etc., com todos os exames normais, a não ser, com certa freqüência, um Prolapso de Válvula Mitral, que os cardiologistas não consideram patológico

3) Desenvolvimento de fobias:

AApós ter tido muitos ataques, a pessoa pode não sentir mais os sintomas físicos mas continua com medos que ela sabe que não são lógicos. Alguns exemplos desses medos:
·         dirigir (principalmente em congestionamentos, túneis ou estradas)
·         ônibus, metrô, avião
·         participar de reuniões
·         viajar
·         ficar sozinha ou de sair sozinha
·         ficar em lugares com muita gente como Shopping, cinema, restaurantes, filas, elevadores
·         lugares muito abertos e vazios
·         dormir, quando a pessoa teve crises noturnas
·         Comer, quando teve sensações de engasgar
·         Uma forma mais específica dessa Ansiedade se chama Fobia Social ou Transtorno de Ansiedade Social e se caracteriza por crises de ansiedade em situações como por exemplo reuniões, apresentações, discussões com superiores, assinar algum documento, cheques ou mesmo levantar uma xícara de café em público.

4) Causas mais comuns da Síndrome do Pânico ou Transtorno do Pânico (é comum uma combinação de mais de uma causa):
·         Psicológicas (são as mais comuns): reação a uma fase de Stress ou a uma situação difícil cuja solução é igualmente difícil.
·         Experiência traumática por exemplo assalto, seqüestro, acidentes, doença grave. Essa forma mais específica de distúrbio de ansiedade se chama Transtorno de Stress Pós Traumático.
·         Físicas: alguns medicamentos (principalmente anfetaminas), drogas (maconha !), abuso de álcool.
·         Genética familiar de Pânico, Depressão, DOC, TAG, PTSD, TDAH, etc. Atenção: predisposição genética não quer dizer hereditariedade. Ou seja, Pânico não passa de pai para filho, não se preocupe.
·         Sem nenhum motivo (bem mais raro).

5) O tratamento consegue:
· Acabar rapidamente (horas ou pouco dias) com os sintomas físicos. A Psicoterapia nessa fase ajuda muito pouco.
· Acabar as fobias. Nesta fase o tratamento mais eficaz é uma combinação de medicação com Psicoterapia (que aliás nem sempre é necessária) para ajudar o paciente a mudar de atitudes, sair de situações difíceis e principalmente ver os problemas com mais objetividade, ficando portanto mais fáceis de serem resolvidos.

6) Para a família:

A família sofre porque não consegue ajudar e sobrecarrega o paciente porque vê a pessoa passar por cardiologistas, clínicos, neurologistas, gastroenterologistas, otorrinolaringologistas, etc., fazer exames, tomar calmantes, estimulantes e vitaminas sem melhora. Então começa a dizer que é fita, "frescura", falta de força de vontade, de coragem, e começa a dar palpites para você "se ajudar" "se animar" "reagir" e etc., como se você não soubesse de tudo isso...

Sofrer de Pânico não tem nada a ver com personalidade forte ou fraca, com a pessoa ser ou não corajosa.

7) Observações:
· Existem alguns casos em que o primeiro remédio não produz resultado. Isso não quer dizer caso grave e nem incurável.. Em geral basta trocar a medicação.
· Mesmo que você já esteja se sentindo bem, não interrompa a medicação. Interromper a medicação antes da hora significa quase sempre uma recaída.
· Ela é benigna e curável, quase todos os sintomas podem desaparecer nas primeiras horas de tratamento, porem ela é muito "teimosa" e o tratamento de manutenção é longo. Evidentemente que sem sintomas, mas com a manutenção da medicação.
· Ela pode reaparecer sim, mesmo que os problemas tenham acabado.
· Durante o Pânico a pessoa pode passar por fases de depressão. Isso não quer dizer que sofra de duas doenças.
· Algumas pessoas com Pânico têm receio de fazer ginástica. Pelo contrário, um bom condicionamento físico é importante, ainda mais para quem está sujeito a ter crises de taquicardia.
· Yoga, meditação, massagem de relaxamento: sempre ajudam.
Diminuir álcool e cafeína (café, chá preto, chá mate, refrigerantes).

Disponível em: http://blogdavalce.blogspot.com.br/2011/09/sintomas-mais-comuns-da-sindrome-do.html