domingo, 3 de março de 2013

O QUE É SAP

Novela boa é aquela que aborda conteúdos do nosso cotidiano.

A novela Salve Jorge aborda o tema da Alienação Parental através do casal Celso e Antônia, que vivem em pé de guerra pela filha Raissa. A situação é muito séria e infelizmente ocorre na maioria dos casos de separação e/ou divórcio.
Pais, tentem pensar primeiramente na saúde mental de seus filhos. Os conflitos conjugais, por favor, resolvam no setting terapêutico.


O que é a Alienação Parental

Síndrome de Alienação Parental (SAP), também conhecida pela sigla em inglês PAS, é o termo proposto por Richard Gardner em 1985 para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos com o outro genitor, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor.

Os casos mais frequentes da Síndrome da Alienação Parental estão associados a situações onde a ruptura da vida conjugal gera, em um dos genitores, uma tendência vingativa muito grande. Quando este não consegue elaborar adequadamente o luto da separação, desencadeia um processo de destruição, vingança, desmoralização e descrédito do ex-cônjuge. Neste processo vingativo, o filho é utilizado como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro.

O Genitor Alienante

  • Exclui o outro genitor da vida dos filhos

    • Não comunica ao outro genitor fatos importantes relacionados à vida dos filhos (escola, médico, comemorações, etc.).
    • Toma decisões importantes sobre a vida dos filhos, sem prévia consulta ao outro cônjuge (por exemplo: escolha ou mudança de escola, de pediatra, etc.).
    • Transmite seu desagrado diante da manifestação de contentamento externada pela criança em estar com o outro genitor.
  • Interfere nas visitas

    • Controla excessivamente os horários de visita.
    • Organiza diversas atividades para o dia de visitas, de modo a torná-las desinteressantes ou mesmo inibí-la.
    • Não permite que a criança esteja com o genitor alienado em ocasiões outras que não aquelas prévia e expressamente estipuladas.
  • Ataca a relação entre filho e o outro genitor

    • Recorda à criança, com insistência, motivos ou fatos ocorridos que levem ao estranhamento com o outro genitor.
    • Obriga a criança a optar entre a mãe ou o pai, fazendo-a tomar partido no conflito.
    • Transforma a criança em espiã da vida do ex-cônjuge.
    • Quebra, esconde ou cuida mal dos presentes que o genitor alienado dá ao filho.
    • Sugere à criança que o outro genitor é pessoa perigosa.
  • Denigre a imagem do outro genitor

    • Faz comentários desairosos sobre presentes ou roupas compradas pelo outro genitor ou mesmo sobre o gênero do lazer que ele oferece ao filho.
    • Critica a competência profissional e a situação financeira do ex-cônjuge.
    • Emite falsas acusações de abuso sexual, uso de drogas e álcool.

A Criança Alienada:

  • Apresenta um sentimento constante de raiva e ódio contra o genitor alienado e sua família.
  • Se recusa a dar atenção, visitar, ou se comunicar com o outro genitor.
  • Guarda sentimentos e crenças negativas sobre o outro genitor, que são inconsequentes, exageradas ou inverossímeis com a realidade.
Crianças Vítimas de SAP são mais propensas a:
  • Apresentar distúrbios psicológicos como depressão, ansiedade e pânico.
  • Utilizar drogas e álcool como forma de aliviar a dor e culpa da alienação.
  • Cometer suicídio.
  • Apresentar baixa auto-estima.
  • Não conseguir uma relação estável, quando adultas.
  • Possuir problemas de gênero, em função da desqualificação do genitor atacado.

Como parar a Alienação Parental?

Tenha Atitude

Como pai/mãe
  • Busque compreender seu filho e proteja-o de discussões ou situações tensas com o outro genitor.
  • Busque auxílio psicológico e jurídico para tratar o problema. Não espere que uma situação de SAP desapareça sozinha.

Lembre-se

A informação sobre a SAP é muito importante para garantir às crianças e adolescentes o direito ao desenvolvimento saudável, ao convívio familiar e a participação de ambos os genitores em sua vida.
A Alienação Parental não é um problema somente dos genitores separados. É um problema social, que, silenciosamente, traz conseqüências nefastas para as gerações futuras.
Pai e Mãe, os filhos precisam de ambos!

Estatísticas sobre a Síndrome da Alienação Parental

  • 80% dos filhos de pais divorciados já sofreram algum tipo de alienação parental.
  • Estima-se que mais de 20 milhões de crianças sofram este tipo de violência.

Disponível em: http://www.alienacaoparental.com.br/textos-sobre-sap-1

Síndrome do Pânico



A maioria das pessoas não tem o que se chama Síndrome do Pânico ou Transtorno do Pânico, mas sim “apenas” Ataques de Pânico.





O Transtorno do Pânico, ou Síndrome do Pânico não é uma doença do seu cérebro, nem por falta nem por excesso de Serotonina, é uma reação a uma situação difícil que tem uma saída emocionalmente difícil.

1) Sintomas mais comuns da Síndrome do Pânico ou Transtorno do Pânico (claro que a maioria das pessoas não tem todos eles, só alguns):
·         Taquicardia
·         Pressão na cabeça
·         Sudorese
·         Falta de ar
·         Tremor
·         Fraqueza nas pernas
·         Ondas de frio ou de calor
·         Tontura
·         Sensação de que o ambiente está estranho, que a pessoa “não está lá” , que parece que está vivendo um filme, que parece que não sabe se está acordado ou sonhando (isso se chama desrealização e despersonalização e não tem nada a ver com loucura, não se preocupe)
·         Medo de desmaiar
·         Medo de ter um infarto
·         Medo de "ficar louco"
·         Medo de engasgar com alimentos
·         Crises noturnas de acordar sobressaltado com o coração disparando e com sudorese intensa
·         Pensamentos obsessivos de que poderiam ter doenças graves mesmo que todos os exames sejam normais
·         Pensamentos obsessivos se atirar de uma janela, machucar alguém ou se machucar
·         Esses pensamentos se chamam Pensamentos Obsessivos porque a pessoa sabe que não fazem sentido mas não consegue tirá-los da cabeça
·         Intestino solto em determinadas situações
·         Sintomas semelhantes à Labirintite
·         Piora importante no dia seguinte a beber muito álcool

2) Comportamentos bem comuns em quem sofre de Ataques de Pânico ou Transtorno do Pânico:
·         Medo de "voltar a sentir medo". Muitas vezes o simples pensamento de entrar num avião ou passar ao lado de um abismo já desencadeiam a crise
·         Num cinema ou teatro sentar na ponta da fileira, não no meio
·         Num restaurante sentar perto da saída
·         Não trancar a porta quando vai ao banheiro
·         Passar por cardiologistas, clínicos, hospitais, laboratórios, etc., com todos os exames normais, a não ser, com certa freqüência, um Prolapso de Válvula Mitral, que os cardiologistas não consideram patológico

3) Desenvolvimento de fobias:

AApós ter tido muitos ataques, a pessoa pode não sentir mais os sintomas físicos mas continua com medos que ela sabe que não são lógicos. Alguns exemplos desses medos:
·         dirigir (principalmente em congestionamentos, túneis ou estradas)
·         ônibus, metrô, avião
·         participar de reuniões
·         viajar
·         ficar sozinha ou de sair sozinha
·         ficar em lugares com muita gente como Shopping, cinema, restaurantes, filas, elevadores
·         lugares muito abertos e vazios
·         dormir, quando a pessoa teve crises noturnas
·         Comer, quando teve sensações de engasgar
·         Uma forma mais específica dessa Ansiedade se chama Fobia Social ou Transtorno de Ansiedade Social e se caracteriza por crises de ansiedade em situações como por exemplo reuniões, apresentações, discussões com superiores, assinar algum documento, cheques ou mesmo levantar uma xícara de café em público.

4) Causas mais comuns da Síndrome do Pânico ou Transtorno do Pânico (é comum uma combinação de mais de uma causa):
·         Psicológicas (são as mais comuns): reação a uma fase de Stress ou a uma situação difícil cuja solução é igualmente difícil.
·         Experiência traumática por exemplo assalto, seqüestro, acidentes, doença grave. Essa forma mais específica de distúrbio de ansiedade se chama Transtorno de Stress Pós Traumático.
·         Físicas: alguns medicamentos (principalmente anfetaminas), drogas (maconha !), abuso de álcool.
·         Genética familiar de Pânico, Depressão, DOC, TAG, PTSD, TDAH, etc. Atenção: predisposição genética não quer dizer hereditariedade. Ou seja, Pânico não passa de pai para filho, não se preocupe.
·         Sem nenhum motivo (bem mais raro).

5) O tratamento consegue:
· Acabar rapidamente (horas ou pouco dias) com os sintomas físicos. A Psicoterapia nessa fase ajuda muito pouco.
· Acabar as fobias. Nesta fase o tratamento mais eficaz é uma combinação de medicação com Psicoterapia (que aliás nem sempre é necessária) para ajudar o paciente a mudar de atitudes, sair de situações difíceis e principalmente ver os problemas com mais objetividade, ficando portanto mais fáceis de serem resolvidos.

6) Para a família:

A família sofre porque não consegue ajudar e sobrecarrega o paciente porque vê a pessoa passar por cardiologistas, clínicos, neurologistas, gastroenterologistas, otorrinolaringologistas, etc., fazer exames, tomar calmantes, estimulantes e vitaminas sem melhora. Então começa a dizer que é fita, "frescura", falta de força de vontade, de coragem, e começa a dar palpites para você "se ajudar" "se animar" "reagir" e etc., como se você não soubesse de tudo isso...

Sofrer de Pânico não tem nada a ver com personalidade forte ou fraca, com a pessoa ser ou não corajosa.

7) Observações:
· Existem alguns casos em que o primeiro remédio não produz resultado. Isso não quer dizer caso grave e nem incurável.. Em geral basta trocar a medicação.
· Mesmo que você já esteja se sentindo bem, não interrompa a medicação. Interromper a medicação antes da hora significa quase sempre uma recaída.
· Ela é benigna e curável, quase todos os sintomas podem desaparecer nas primeiras horas de tratamento, porem ela é muito "teimosa" e o tratamento de manutenção é longo. Evidentemente que sem sintomas, mas com a manutenção da medicação.
· Ela pode reaparecer sim, mesmo que os problemas tenham acabado.
· Durante o Pânico a pessoa pode passar por fases de depressão. Isso não quer dizer que sofra de duas doenças.
· Algumas pessoas com Pânico têm receio de fazer ginástica. Pelo contrário, um bom condicionamento físico é importante, ainda mais para quem está sujeito a ter crises de taquicardia.
· Yoga, meditação, massagem de relaxamento: sempre ajudam.
Diminuir álcool e cafeína (café, chá preto, chá mate, refrigerantes).

Disponível em: http://blogdavalce.blogspot.com.br/2011/09/sintomas-mais-comuns-da-sindrome-do.html

Para descontrair...


Desconfiado das atitudes de seu filho, o pai leva o garoto ao psicólogo p/ descobrir se seu filho é gay.
O Dr. pergunta ao garoto:
-Que vegetal você mais gosta??
(Meu Deus! ele vai dizer pepino ou cenoura. pensa o pai)
- Chuchu, responde o garoto.
(ufa! pensa o pai.)
- Qual o seu número preferido? pergunta o DR.
( 24. pensa o pai)
- 11 . Responde o filho.
( UFA! pensa o pai)
- Qual o animalzinho que você gostaria de criar?
( cordeirinho, carneirinho, veadinho... ai meu Deus! O que esse moleque vai responder! pensa o pai)
- Jacaré, diz o filho.
(ufa! aliviado fica o pai)
O que vc quer ser quando crescer?
(cabeleleiro, alfaiate, estilista... pensa o pai.)
-Juiz. Diz o filho.
- Que fruta vc mais gosta?
( até aqui tudo bem. pensa o pai)
- Jaboticaba. responde o filho.
O moleque deixa a sala e o pai aliviado diz para o médico:
- Meu filho não é gay, não é doutor?
E o Dr. responde:
- Seu filho é gay, viadão assumido mesmo. chuchu dá o ano inteiro, 11 é um atrás do outro, jacaré se defende com o rabo, juiz vive na vara e jaboticaba é a única fruta que morre grudada no pau.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Livro Os Desafios da Terapia

Pra quem gosta de um bom livro, indico Os Desafios da Terapia, de Irvin D. Yalom. O livro é ótimo e pode ser baixado.

Psicóloga linda, loira e inteligentíssima

Esta é minha amiga Elaine Bedin. Além de ser linda, carinhosa, meiga e simpática (pelo menos comigo), que sou a comadre do coração dela, será a mais nova psicóloga do TJ de Vilhena. Ela passou no concurso no final do ano passado e está só aguardando ser chamada. Estudamos juntas na Faculdade da Amazônia e se Deus quiser estaremos sempre juntas. Te amo amiga.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Psicologia Positiva

Tenho uma quedinha pela Psicologia Positiva. **)

"Emoções positivas tais como alegria, otimismo, esperança, dentre outras, fortalecem nossos recursos intelectuais, físicos e sociais dos quais podemos lançar mão quando uma oportunidade ou uma ameaça se apresentam no ambiente."

Disponível em: http://www.psicologiapositiva.com.br/psicologia-positiva/tela-psicologia.php

Horário de Aula

HORÁRIO            
SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
18:00 ás 18:45


PROCESSOS PSICOLÓGICOS I
(3º)
18:45 ás 19:20
ESTÁGIO BÁSICO III
( 5º)
ESTÁGIO BÁSICO I
(3º)
PROCESSOS PSICOLÓGICOS I
(3º)




19:40 ás 20:25
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
(1º)
ESTÁGIO BÁSICO I
(3º)
PROCESSOS PSICOLÓGICOS I
(3º)
20:25 ás 21: 10
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
(1º)
ESTÁGIO BÁSICO I
(3º)
PROCESSOS PSICOLÓGICOS I
(3º)




21:20 ás 22:05
ESTÁGIO BÁSICO III
( 5º)
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
(1º)

22:05 ás 22:50
ESTÁGIO BÁSICO III
( 5º)
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
(1º)

Plano de Ensino Processos Psicológicos Básicos I

Abaixo os conteúdos a serem utilizados na disciplina de Processos Psicológicos Básicos I:

Unidade I
Ø  Psicologia Cognitiva;
Ø  Fundamentos biológicos da psicologia cognitiva;
Ø  Desenvolvimento Cognitivo;
Ø  Metacognição;
Ø  Percepção;
Ø  Memória: modelos e estruturas;
Ø  Pensamento Primário e Secundário;
Ø  Atenção e Consciência.
Ø  Comportamento


Unidade II
Ø  Tomada de Decisão e Raciocínio;
Ø  Mensagem Subliminar;
Ø  Orientação;
Ø  Representação do Conhecimento;
Ø  Inteligência;
Ø  Criatividade.
Ø  Conduta

REFERÊNCIAS:
ATKINSON R., SMITH, E., BEM D. Introdução à psicologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
CATANIA C. Aprendizagem-comportamento, linguagem e cognição. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
DAVIDOFF, L. L. Introdução a Psicologia. São Paulo. Makron Books, 2001.
GARDNER, H. Estruturas da mente: Teorias das Inteligências Múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
KOLB, B., WHISAW, I.Q. Neurociência do comportamento. São Paulo: Manole, 2002.
STEMBERG, R.J. Psicologia Cognitiva. Porto Alegre; Artes Medicas, 2001.

Como criar um blog

Acabo de criar mais um blog e estou muito satisfeita. O blog do blogger é ótimo.
Vai ficar blogspot, mas penso que é lindo...
Acessem www.blogger.com.

Plano de Ensino História da Psicologia

Abaixo os conteúdos a serem trabalhados na disciplina de História da Psicologia.

Ø  Contexto Histórico do Surgimento da Psicologia:
Influências Filosóficas e Fisiológicas.
Ø  O Estruturalismo:
Ø  O Behaviorismo:
Ø  O Funcionalismo:
Ø  A Gestalt:
Ø  A Psicanálise:
Ø  O Humanismo:
Ø  Opções Contemporâneas;
Ø  Psicologia Positiva
Ø  Historia da Psicologia no Brasil;

REFERÊNCIAS:
BOCK, A. M. B., FURTADO, O. TEIXEIRA, M.L.T. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo. Editora Saraiva, 1999.
DAVIDOFF, L. L. Introdução a Psicologia. São Paulo. Makron Books, 2001.
MARSANI, M. História da Psicologia Brasileira. Maurici Difusão Européia.
SCHULTZ, D. P & SCHULTZ S.E. História da Psicologia Moderna. São Paulo. Cultrix, 1991.
PEREIRA, Fernanda Martins & NETO, André Pereira. O psicólogo no Brasil: notas sobre seu processo de profissionalização. Artigo. Disponível em: www.scielo.org/. Acesso em: 03 Abr. 2012.