segunda-feira, 27 de maio de 2013

TDAH - TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE


O que é o TDAH?
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
Quais são os sintomas de TDAH?
O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas:
1) Desatenção
2) Hiperatividade-impulsividade
O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como "avoadas", "vivendo no mundo da lua" e geralmente "estabanadas" e com "bicho carpinteiro" ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.
Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória (são muito esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos ("colocam os carros na frente dos bois"). Eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. São freqüentemente considerados “egoístas”. Eles têm uma grande freqüência de outros problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.

Quais são as causas do TDAH?
Já existem inúmeros estudos em todo o mundo - inclusive no Brasil - demonstrando que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o transtorno não é secundário a fatores culturais (as práticas de determinada sociedade, etc.), o modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.
Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).
Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões.

A) Hereditariedade:
Os genes parecem ser responsáveis não pelo transtorno em si, mas por uma predisposição ao TDAH. A participação de genes foi suspeitada, inicialmente, a partir de observações de que nas famílias de portadores de TDAH a presença de parentes também afetados com TDAH era mais freqüente do que nas famílias que não tinham crianças com TDAH. A prevalência da doença entre os parentes das crianças afetadas é cerca de 2 a 10 vezes mais do que na população em geral (isto é chamado de recorrência familial).
Porém, como em qualquer transtorno do comportamento, a maior ocorrência dentro da família pode ser devido a influências ambientais, como se a criança aprendesse a se comportar de um modo "desatento" ou "hiperativo" simplesmente por ver seus pais se comportando desta maneira, o que excluiria o papel de genes. Foi preciso, então, comprovar que a recorrência familial era de fato devida a uma predisposição genética, e não somente ao ambiente. Outros tipos de estudos genéticos foram fundamentais para se ter certeza da participação de genes: os estudos com gêmeos e com adotados. Nos estudos com adotados comparam-se pais biológicos e pais adotivos de crianças afetadas, verificando se há diferença na presença do TDAH entre os dois grupos de pais. Eles mostraram que os pais biológicos têm 3 vezes mais TDAH que os pais adotivos.
Os estudos com gêmeos comparam gêmeos univitelinos e gêmeos fraternos (bivitelinos), quanto a diferentes aspectos do TDAH (presença ou não, tipo, gravidade etc...). Sabendo-se que os gêmeos univitelinos têm 100% de semelhança genética, ao contrário dos fraternos (50% de semelhança genética), se os univitelinos se parecem mais nos sintomas de TDAH do que os fraternos, a única explicação é a participação de componentes genéticos (os pais são iguais, o ambiente é o mesmo, a dieta, etc.). Quanto mais parecidos, ou seja, quanto mais concordam em relação àquelas características, maior é a influência genética para a doença. Realmente, os estudos de gêmeos com TDAH mostraram que os univitelinos são muito mais parecidos (também se diz "concordantes") do que os fraternos, chegando a ter 70% de concordância, o que evidencia uma importante participação de genes na origem do TDAH.
A partir dos dados destes estudos, o próximo passo na pesquisa genética do TDAH foi começar a procurar que genes poderiam ser estes. É importante salientar que no TDAH, como na maioria dos transtornos do comportamento, em geral multifatoriais, nunca devemos falar em determinação genética, mas sim em predisposição ou influência genética. O que acontece nestes transtornos é que a predisposição genética envolve vários genes, e não um único gene (como é a regra para várias de nossas características físicas, também). Provavelmente não existe, ou não se acredita que exista, um único "gene do TDAH". Além disto, genes podem ter diferentes níveis de atividade, alguns podem estar agindo em alguns pacientes de um modo diferente que em outros; eles interagem entre si, somando-se ainda as influências ambientais. Também existe maior incidência de depressão, transtorno bipolar (antigamente denominado Psicose Maníaco-Depressiva) e abuso de álcool e drogas nos familiares de portadores de TDAH.

B) Substâncias ingeridas na gravidez:
Tem-se observado que a nicotina e o álcool quando ingeridos durante a gravidez podem causar alterações em algumas partes do cérebro do bebê, incluindo-se aí a região frontal orbital. Pesquisas indicam que mães alcoolistas têm mais chance de terem filhos com problemas de hiperatividade e desatenção. É importante lembrar que muitos destes estudos somente nos mostram uma associação entre estes fatores, mas não mostram uma relação de causa e efeito.

C) Sofrimento fetal:
Alguns estudos mostram que mulheres que tiveram problemas no parto que acabaram causando sofrimento fetal tinham mais chance de terem filhos com TDAH. A relação de causa não é clara. Talvez mães com TDAH sejam mais descuidadas e assim possam estar mais predispostas a problemas na gravidez e no parto. Ou seja, a carga genética que ela própria tem (e que passa ao filho) é que estaria influenciando a maior presença de problemas no parto.

D) Exposição a chumbo:
Crianças pequenas que sofreram intoxicação por chumbo podem apresentar sintomas semelhantes aos do TDAH. Entretanto, não há nenhuma necessidade de se realizar qualquer exame de sangue para medir o chumbo numa criança com TDAH, já que isto é raro e pode ser facilmente identificado pela história clínica.

E) Problemas Familiares:
Algumas teorias sugeriam que problemas familiares (alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução da mãe, famílias com apenas um dos pais, funcionamento familiar caótico e famílias com nível socioeconômico mais baixo) poderiam ser a causa do TDAH nas crianças. Estudos recentes têm refutado esta idéia. As dificuldades familiares podem ser mais conseqüência do que causa do TDAH (na criança e mesmo nos pais).
Problemas familiares podem agravar um quadro de TDAH, mas não causá-lo.

F) Outras Causas
Outros fatores já foram aventados e posteriormente abandonados como causa de TDAH:
1. corante amarelo
2. aspartame
3. luz artificial
4. deficiência hormonal (principalmente da tireóide)
5. deficiências vitamínicas na dieta.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

VESTIBULAR FAMA 2013


MODELO DE LAUDO PSICOLÓGICO


  1. IDENTIFICAÇÃO
 Nome: 
Idade:                        Rg:                                Cpf:
Estado civil:                                          Sexo:
Autora: Roseliane Marçal Pinto - CRP: XXXXX
Interessado: PREFEITURA MUNICIPAL DE VILHENA
Assunto: Solicitação de avaliação psicológica para admissão ao cargo de professor.

2. DESCRIÇÃO DA DEMANDA
Realizar avaliação psicológica e da conduta da candidata aprovada no processo seletivo em relação ao exigido pelo cargo de professora.  Para tanto se utilizou o escopo técnico científico da psicologia.

3. PROCEDIMENTOS
A avaliação psicológica constituiu-se do uso da técnica da Entrevista individual e da aplicação dos seguintes instrumentos psicológicos: R – 1 (Teste Não Verbal de Inteligência), Palográfico (Teste de Avaliação da Personalidade) e Quati (Questionário de Avaliação Tipológica).

4.      ANÁLISE
Realizou-se Entrevista, apresentando-se a avaliada de forma atenta as perguntas, racionalizando e respondendo-as prontamente. Foi possível constatar que a mesma se trata de uma pessoa introvertida, com conduta __________, com nível de inteligência _____________, com nível de ansiedade___________, com controle emocional ____________, com socialização __________e um convívio familiar _________.
Sendo assim, não foi observado no momento qualquer tipo de distúrbio psíquico.

  5.      CONCLUSÃO
De acordo com a avaliação realizada a candidata está APTA a exercer a atividade de professora.

Vilhena, ___/____/_____

______________________________________
Roseliane Marçal Pinto
Psicóloga – CRP – XXXX

NORMAS PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS FAMA


A. REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

As regras de apresentação representam um item fundamental na produção dos trabalhos acadêmicos. É imprescindível destacar algumas considerações quanto à numeração de páginas, aspectos referentes à digitação, maneira de redação, sequência de figuras, formatação de tópicos e estrutura de apresentação, seguindo normas da ABNT:

A.a. Formato

Papel branco, formato A4 (21cm X 29,7cm);
Modelo de fonte Times New Roman; Tamanho de fonte 12 e tamanho menor (10) para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas
No caso das citações com mais de três linhas, deve-se observar o recuo de 4 cm da margem esquerda.

A.b. Seções

Os destaques das seções devem ser feitos por meio da diferenciação dos tamanhos da fonte, conforme exemplo abaixo.

·       SEÇÃO PRIMÁRIA (Título do Capítulo) – Letras Maiúsculas, em negrito, fonte 16, centralizado;
·       Seção Secundária – 1ª. letra maiúscula, em negrito, fonte 14, alinhado à esquerda;
·       Seção Terciária - 1ª. letra maiúscula, em negrito, fonte 12, alinhado à esquerda;
·       Seção Quaternária - 1ª. letra maiúscula, sem negrito, fonte 12, alinhado à esquerda;
 

A.c. Margens:

Direita e inferior de 2 cm; esquerda e superior de 3 cm;
Marca de parágrafo a 1,5cm da margem (geralmente um Tab nos teclados).

 A.d. Espacejamento:

Final de textualização e inicio de seção primária, dois espaços de 1,5 em branco entre elas. Já em secundária, terciária e quaternária, fim de contextualização um espaço de 1,5 em branco.
Recuo à esquerda para o parágrafo é de 1,5. Para as seções secundárias, terciárias e quaternárias, alinhamento à esquerda.
O texto deve ser digitado com espaço 1,5;
As citações de mais de três linhas, as notas, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica e a natureza do trabalho (da folha de rosto) devem ser digitadas em espaços simples;
As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço duplo;

A.e. Paginação

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior;
Havendo apêndice ou anexo as suas folhas também são contadas e numeradas de forma contínua.


Manual Normas ABNT 2013 Iesa

domingo, 12 de maio de 2013

Necessary Roughness



Estou apaixonada...
A série Necessary Roughness foca na recém-divorciada Dra. Dani Santino (Callie Thorne), a única terapeuta em Long Island, durona o suficiente para ajudar as maiores estrelas do esporte, entretenimento e política, "derrubando" seus problemas.
É uma série é maravilhosa, posso dizer com certeza que é a mais interessante que já assisti.
A Dani Santino é um verdadeiro exemplo de psicóloga. Com muita garra, determinação e principalmente, amor a profissão, ela consegue superar os desafios entre ser uma ótima profissional e conseguir cuidar de seus filhos.
O mais interessante da série é o amor que Dani tem por seus pacientes, não desistindo deles nunca, nem quando eles mesmos já desistiram.
Vale à pena assistir...





quarta-feira, 24 de abril de 2013

CAMPANHA SAP - OBRIGADA






Amanhã dia 25 é o grande dia.
Está sendo um dos melhores trabalhos que já realizei, porém muito cansativo.
Agradeço muito ao apoio de meus amados alunos, que me ajudaram e apoiaram, não deixando o desanimo me alcançar.
Sinto, pela falta de apoio de pessoas que poderiam contribuir muito com seus conhecimentos.
É uma campanha sem fins lucrativos, mas acabou tendo por fim a união, a cooperação, a inclusão e a participação de pessoas que poderiam fazer como muitas e simplesmente fingir que não é com elas, porém o carinho e o respeito de quem realmente não tinha nada haver com o projeto, mas que está ajudando de coração aberto e apaixonadamente, me deixou encantada com a capacidade do bem que alguns seres humanos possuem.

Desejo o dia 25 de Abril a todas estas pessoas que não mediram esforços por ajudar.

O mundo precisa de gente com coragem.
Somos todos protagonistas em nossas vidas e não apenas coadjuvantes. Nascemos para fazer a diferença.


Obrigada!!